✨🏳️‍⚧️Explorando Identidades e Moda em "Boys Run the Riot" 🏳️‍⚧️✨

  • 15
  • agosto

    2024

 

VOLUME 01 DE BOYS RUN THE RIOT



Se você ainda não ouviu falar de Boys Run the Riot, já vou te adiantar: tá perdendo um dos mangás mais autênticos e impactantes atualmente. Essa obra não só quebra barreiras, mas também nos oferece uma perspectiva rara e necessária no mundo dos quadrinhos japoneses.

Sinopse:

Ryo é um estudante colegial preocupado com seu gênero, pois ainda é visto por todos como mulher. Ao entrar no segundo ano, ele está exausto de ser forçado a usar a saia de seu uniforme, quando Jin, um estudante repetente e chamativo, surge em sua classe. Ele usa barba, piercing, cabelo longo preso em um coque e vive uma vida livre e despreocupada, totalmente o oposto de Ryo. Só que na manhã seguinte, Jin chega para Ryo e fala: “Que tal a gente começar uma marca juntos?”

A revolução na criação de roupas por dois garotos sem renome vai começar!!! - Sinopse tirada do site da editora, JBC.


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"Boys Run the Riot" é uma obra que transcende as páginas de um mangá comum, trazendo à tona a jornada de autodescoberta e expressão de um jovem transgênero. Criado pelo talentoso Keito Gaku, este mangá é uma narrativa vibrante e autêntica sobre Ryo Watari, um estudante do ensino médio que luta para ser reconhecido em sua verdadeira identidade de gênero.


A história começa com Ryo, que se sente aprisionado em um corpo que não reflete quem ele é. A chegada de Jin Sato, um novo aluno, traz uma reviravolta inesperada. Jin, com sua paixão por moda de rua masculina e atitude descompromissada, torna-se o aliado improvável de Ryo. Juntos, eles embarcam na criação de uma marca de moda, um grito de liberdade e auto expressão.


RYO WATARI



Imagine estar preso em um corpo que não reflete quem você realmente é. Essa é a realidade do nosso protagonista, um adolescente transgênero que luta diariamente contra as normas impostas pela sociedade e, muitas vezes, por ele mesmo. 

Quem é Keito Gaku?


Keito Gaku, o gênio por trás dessa obra-prima, não é apenas um talentoso mangaká, mas também um homem trans. A experiência de vida do autor transborda em cada página, dando ao mangá uma autenticidade única. Gaku não teve medo de colocar o coração na manga e no papel ao criar personagens que não apenas lutam com questões de identidade de gênero, mas também enfrentam a sociedade de frente. Dyvo, né?

KEITO GAKU

 A decisão da Kodansha USA de contratar uma equipe de localização totalmente transgênero para a edição e tradução do mangá reforça o compromisso com a autenticidade e a representatividade.

Representatividade que importa, sempre!


Boys Run the Riot não é só um mangá, é um manifesto. A obra é um marco para a representatividade LGBTQIAP+ e, em especial, para a comunidade trans, num cenário que ainda carece muito de histórias que abordem essas questões com a devida sensibilidade. 

O mangá nos dá personagens que fogem dos estereótipos, mostrando que identidade de gênero é algo complexo, pessoal e, acima de tudo, válido. É uma leitura que não só ressoa com aqueles que compartilham dessas experiências, mas também educa e expande a empatia em todos os leitores.


               



A Expressão de gênero e a identidade na moda.

A moda de rua masculina em "Boys Run the Riot" é mais do que apenas um pano de fundo para a história; ela (a moda) é uma personagem por si só, representando a liberdade e a identidade. No mangá, a moda de rua é o meio pelo qual Ryo, o protagonista transgênero, expressa sua verdadeira identidade e encontra um refúgio das pressões e expectativas da sociedade.


Ryo, que se sente desconfortável com as roupas que são esperadas que a sociedade faça ele vestir, descobre um novo mundo de possibilidades ao vestir peças que refletem seu verdadeiro eu. A moda de rua, com sua ênfase na individualidade e na autoexpressão, permite que Ryo se apresente da maneira que se sente por dentro. 


Este é um aspecto poderoso da narrativa, pois destaca a importância da roupa como uma forma de comunicação não verbal e uma extensão da personalidade. 


A parceria com Jin, que compartilha um amor semelhante pela moda de rua, é um ponto de virada para Ryuu. Juntos, eles criam a marca "Boys Run the Riot", que não é apenas uma linha de roupas, mas um movimento que desafia as normas de gênero e celebra a diversidade. As roupas que eles projetam não são apenas esteticamente agradáveis, mas também carregam uma mensagem de aceitação e liberdade.


O impacto da moda de rua em "Boys Run the Riot" vai além do visual. Ela atua como um catalisador para a mudança, inspirando outros personagens e leitores a abraçar suas identidades e a se expressarem livremente. A moda de rua, neste contexto, é uma forma de rebelião contra as restrições impostas pela sociedade, e Ryo e Jin são os "abre portas" dessa revolução.


Para aqueles que se interessam pela interseção entre moda, identidade e narrativa, "Boys Run the Riot" é uma leitura obrigatória que oferece uma perspectiva única e inspiradora. 







A criação de "Boys Run the Riot" foi um ato de valentia, não apenas artisticamente, mas também como uma declaração social. 


Olha, você não precisa ser parte da comunidade LGBT+ pra curtir essa história, não! Cada personagem em Boys Run the Riot tem suas próprias batalhas pra enfrentar, e isso é o que faz a coisa toda ser tão envolvente. Claro, o Ryo é um adolescente trans e a trama explora essa vivência de forma super genuína, mas não é só sobre ele se aceitar. 


A parada aqui é sobre um bando de jovens desajustados que se juntam pra chutar o balde das normas sociais; tudo com muito estilo e umas roupas incríveis. É sobre encontrar sua "gangue" e lutar pelo que acredita, independente de quem você é.




Keito Gaku não só manda bem nos desenhos, como também mostra que a arte é uma baita ferramenta de mudança e conscientização. Em Boys Run the Riot e outras obras, ele prova que representação e autenticidade na mídia são essenciais. 


Ele abre uma janela para as experiências trans de um jeito real e impactante, e ainda dá aquele empurrãozinho para a galera entender e aceitar melhor a diversidade, tanto dentro quanto fora da comunidade LGBTQIAP+.


Se você tá afim de mergulhar no mundo do Gaku e explorar narrativas trans nos mangás, Boys Run the Riot, é o começo perfeito. Não é só um mangá que te prende, ele educa, inspira e lembra que cada pessoa tem uma história única e incrível pra contar.


Indicações de mangás LGBTQIAP+

1. Given

Uma história que mistura música, amor e a jornada de autodescoberta entre dois garotos, com aquele toque de drama e romance que a gente adora.


2. Bloom into You 

Um romance suave e profundo que explora as complexidades do amor e da identidade, com personagens que vão te conquistar.


3. My Lesbian Experience with Loneliness

Um mangá introspectivo e sincero sobre a descoberta de si mesmo, abordando temas de solidão, autoaceitação e sexualidade.


4. The Bride Was a Boy

 Uma autobiografia tocante e inspiradora que narra a jornada de uma mulher trans em direção ao casamento e à aceitação de sua identidade.


5. Boys Meet Maria

Uma história emocionante sobre identidade de gênero, amor e aceitação, com uma reviravolta que vai te fazer pensar sobre o que significa ser você mesmo.

Confira: 🧚🏽‍♂️🌈 ''BOYS MEET MARIA'' - RECOMENDAÇÃO: O BL MAIS FOFO QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR 🥺💗📚